A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), por meio do seu Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), realizou um mutirão de retificação de prenome e gênero no Coletivo Flamingo, em Anápolis. O evento aconteceu nesta terça-feira (30/04), de forma virtual, em parceria com a Associação Goiana de Pessoas Trans (UniTransGoiás), com o atendimento a 18 pessoas.Apesar de a ação ter acontecido por videochamada, cada assistida e assistido recebeu assistência jurídica de forma individualizada, momento em que foi explicado o procedimento para retificação de prenome e gênero, o passo a passo do processo e os documentos necessários. “A organização do evento auxiliou na emissão das Certidões de Nada Consta e na parte da digitalização dos documentos”, explicou o coordenador do NUDH, defensor público Tairo Esperança. “Foi uma boa logística. Foi um bom teste deste formato, para poder expandir esse serviço da DPE-GO para outros municípios”.A maior parte dos atendimentos foi para a judicialização da retificação de prenome e gênero. Para Tairo Esperança este mutirão é muito importante, permitindo o acesso a um direito que garante dignidade. “Nós possibilitamos que os documentos de nossas assistidas e de nossos assistidos estejam adequado ao que eles realmente são, e não ao que lhe foram atribuídos no nascimento. Isso é uma violação dos direitos humanos, gerando muito sofrimento e transtornos no dia a dia”, afirmou o coordenador do NUDH.Texto: Gustavo Burns (Dicom/DPE-GO)Foto: Amanda Costa (Dicom/DPE-GO)

Após reunir homens em círculos de paz para discutir situações de machismo e violência de gênero na perspectiva da prevenção, a Defensoria do Estado de Goiás (DPE-GO) promoveu neste sábado (27/04) o último encontro do Projeto Ponto de Reflexão, em Goiânia. O evento foi realizado em parceria com a Faculdade Unialfa, por meio do Núcleo Especializado em Atuação Extrajudicial (NAE) da DPE -GO, com o apoio do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) e Centro de Atendimento Multidisciplinar.De acordo com o coordenador do NAE, defensor público Bruno Malta Borges, o círculo de paz focou no diálogo e na aceitação dos participantes como forma de prevenção à violência doméstica.“Como resultado desse trabalho, a partir das vivências que tivemos dentro dos círculos, algo que chamou a atenção foi a forma como as histórias de violências vividas se repetem e são reproduzidas nas relações. Nesse sentido, a experiência com os círculos de construção de paz nos revela um caminho possível para restaurar as relações e promover a reflexão, visando interromper esse ciclo de violências”.Evolução pessoalDanilo (nome fictício)*, que é aluno do 7º período do curso de Direito comentou sobre sua evolução durante os encontros. “No começo eu não sabia do que se tratava, tinha a expectativa de construir e realmente superou minhas expectativas e me reconstruiu bastante. O ponto de reflexão curou alguns gatilhos e ajudou na minha evolução como homem”, relatou.João (nome fictício)*, que também é estudante, disse que o que mais gostou nos encontros foram as rodas de conversa, momento em que cada um podia compartilhar seus sentimentos. "O que achei de mais interessante foi que todos os homens conseguiram externar pensamentos e sentimentos que não conseguimos expor em outras ocasiões e na roda de conversa a gente conseguiu", relembrou.Ponto de EscutaNa ocasião também ocorreu mais um encontro do Ponto de Escuta, que foi direcionado a mulheres a fim de educar e prevenir violência de gênero, onde foram entregues certificados às ouvidoras. Outros dois encontros ainda serão realizados.De acordo com a coordenadora do Nudem, defensora pública Tatiana Bronzato, a capacitação dessas mulheres amplia o conhecimento e os mecanismos para que outras mulheres possam sair do ciclo de violência. “A mulher só tem condições de buscar acesso aos seus direitos, se ela tiver conhecimento em relação às violências ou de que está sendo violentada. Então, nesse cenário é importante também que elas estejam capacitadas para saber por quais canais elas podem buscar acolhimento”, pontuou.O Ponto de Escuta busca capacitar jovens mulheres da comunidade acadêmica a serem apoio para a escuta e eventuais encaminhamentos de denúncias sobre situação de assédios e replicadoras de educação em direitos sobre o tema central.Apoio psicológicoOs encontros do Ponto de Escuta e do Ponto de Reflexão também são realizados em conjunto com o Centro de Atendimento Multidisciplinar da DPE-GO (CAM). Há o apoio da equipe de psicologia da DPE-GO, que é responsável pelo detalhamento do cronograma a ser desenvolvido durante o grupo reflexivo com as mulheres em situação de violência.“Em um segundo momento, seguiremos aos grupos reflexivos juntamente às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, identificando as suas especificidades e vulnerabilidades, de forma a orientá-las sobre o ciclo e os efeitos da violência sofrida, direitos e meios de proteção”, explicou a diretora do CAM, defensora pública Izabela Novaes Saraiva.Izabela Saraiva ainda complementa que o projeto inicialmente foi implementado em parceria com a Unialfa, “mas servirá de parâmetro e fomento para a sua expansão a outras instituições ou regiões goianas de maior vulnerabilidade socioeconômica”.“O ponto de escuta fortalece e empodera mulheres além de servir de rede de apoio que tem fortalecido mulheres em situação de violência doméstica”, destacou a psicóloga do CAM Webyster Rane, que integrou a equipe de todos os encontros.O próximo encontro do Ponto de Escuta será realizado no próximo sábado (04/05), com tema livre a partir de demandas apresentando conforme o desenvolver do grupo. No dia 11 de maio, data de encerramento do grupo, o tema a ser debatido será sexualidade.Texto: Solange Araújo (Dicom/DPE-GO)Foto: Julio Abreu (Dicom/DPE-GO)

Em razão do feriado do Dia do Trabalho, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) atenderá em regime de plantão nesta quarta-feira (01/05).Nesta data, os atendimentos em casos de urgência serão realizados por defensoras e defensores públicos, servidoras e servidores pelo telefone (62) 3157-1130.A determinação foi publicada na Portaria nº 057/2024 - Gabinete/DPG, em janeiro.As atividades voltam à normalidade na quinta-feira (02/05).Texto: (Dicom/DPE-GO)

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), por meio do seu Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), realizou um mutirão de retificação de prenome e gênero no Coletivo Flamingo, em Anápolis. O evento aconteceu nesta terça-feira (30/04), de forma virtual, em parceria com a Associação Goiana de Pessoas Trans (UniTransGoiás), com o atendimento a 18 pessoas. Apesar de a ação ter acontecido por videochamada, cada assistida e assistido recebeu assistência jurídica de forma individualizada, momento em que foi explicado o procedimento para retificação de prenome e gênero, o passo a passo do processo e os documentos necessários. “A organização do evento auxiliou na emissão das Certidões de Nada Consta e na parte da digitalização dos documentos”, explicou o coordenador do NUDH, defensor público Tairo Esperança. “Foi uma boa logística. Foi um bom teste deste formato, para poder expandir esse serviço da DPE-GO para outros municípios”. A maior parte dos atendimentos foi para a judicialização da retificação de prenome e gênero. Para Tairo Esperança este mutirão é muito importante, permitindo o acesso a um direito que garante dignidade. “Nós possibilitamos que os documentos de nossas assistidas e de nossos assistidos estejam adequado ao que eles realmente são, e não ao que lhe foram atribuídos no nascimento. Isso é uma violação dos direitos humanos, gerando muito sofrimento e transtornos no dia a dia”, afirmou o coordenador do NUDH. Texto: Gustavo Burns (Dicom/DPE-GO)Foto: Amanda Costa (Dicom/DPE-GO)

Após reunir homens em círculos de paz para discutir situações de machismo e violência de gênero na perspectiva da prevenção, a Defensoria do Estado de Goiás (DPE-GO) promoveu neste sábado (27/04) o último encontro do Projeto Ponto de Reflexão, em Goiânia. O evento foi realizado em parceria com a Faculdade Unialfa, por meio do Núcleo Especializado em Atuação Extrajudicial (NAE) da DPE -GO, com o apoio do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) e Centro de Atendimento Multidisciplinar. De acordo com o coordenador do NAE, defensor público Bruno Malta Borges, o círculo de paz focou no diálogo e na aceitação dos participantes como forma de prevenção à violência doméstica. “Como resultado desse trabalho, a partir das vivências que tivemos dentro dos círculos, algo que chamou a atenção foi a forma como as histórias de violências vividas se repetem e são reproduzidas nas relações. Nesse sentido, a experiência com os círculos de construção de paz nos revela um caminho possível para restaurar as relações e promover a reflexão, visando interromper esse ciclo de violências”. Evolução pessoalDanilo (nome fictício)*, que é aluno do 7º período do curso de Direito comentou sobre sua evolução durante os encontros. “No começo eu não sabia do que se tratava, tinha a expectativa de construir e realmente superou minhas expectativas e me reconstruiu bastante. O ponto de reflexão curou alguns gatilhos e ajudou na minha evolução como homem”, relatou. João (nome fictício)*, que também é estudante, disse que o que mais gostou nos encontros foram as rodas de conversa, momento em que cada um podia compartilhar seus sentimentos. "O que achei de mais interessante foi que todos os homens conseguiram externar pensamentos e sentimentos que não conseguimos expor em outras ocasiões e na roda de conversa a gente conseguiu", relembrou. Ponto de EscutaNa ocasião também ocorreu mais um encontro do Ponto de Escuta, que foi direcionado a mulheres a fim de educar e prevenir violência de gênero, onde foram entregues certificados às ouvidoras. Outros dois encontros ainda serão realizados. De acordo com a coordenadora do Nudem, defensora pública Tatiana Bronzato, a capacitação dessas mulheres amplia o conhecimento e os mecanismos para que outras mulheres possam sair do ciclo de violência. “A mulher só tem condições de buscar acesso aos seus direitos, se ela tiver conhecimento em relação às violências ou de que está sendo violentada. Então, nesse cenário é importante também que elas estejam capacitadas para saber por quais canais elas podem buscar acolhimento”, pontuou. O Ponto de Escuta busca capacitar jovens mulheres da comunidade acadêmica a serem apoio para a escuta e eventuais encaminhamentos de denúncias sobre situação de assédios e replicadoras de educação em direitos sobre o tema central. Apoio psicológicoOs encontros do Ponto de Escuta e do Ponto de Reflexão também são realizados em conjunto com o Centro de Atendimento Multidisciplinar da DPE-GO (CAM). Há o apoio da equipe de psicologia da DPE-GO, que é responsável pelo detalhamento do cronograma a ser desenvolvido durante o grupo reflexivo com as mulheres em situação de violência. “Em um segundo momento, seguiremos aos grupos reflexivos juntamente às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, identificando as suas especificidades e vulnerabilidades, de forma a orientá-las sobre o ciclo e os efeitos da violência sofrida, direitos e meios de proteção”, explicou a diretora do CAM, defensora pública Izabela Novaes Saraiva. Izabela Saraiva ainda complementa que o projeto inicialmente foi implementado em parceria com a Unialfa, “mas servirá de parâmetro e fomento para a sua expansão a outras instituições ou regiões goianas de maior vulnerabilidade socioeconômica”. “O ponto de escuta fortalece e empodera mulheres além de servir de rede de apoio que tem fortalecido mulheres em situação de violência doméstica”, destacou a psicóloga do CAM Webyster Rane, que integrou a equipe de todos os encontros. O próximo encontro do Ponto de Escuta será realizado no próximo sábado (04/05), com tema livre a partir de demandas apresentando conforme o desenvolver do grupo. No dia 11 de maio, data de encerramento do grupo, o tema a ser debatido será sexualidade. Texto: Solange Araújo (Dicom/DPE-GO)Foto: Julio Abreu (Dicom/DPE-GO)

Em razão do feriado do Dia do Trabalho, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) atenderá em regime de plantão nesta quarta-feira (01/05).&nbsp; Nesta data, os atendimentos em casos de urgência serão realizados por defensoras e defensores públicos, servidoras e servidores pelo telefone (62) 3157-1130.&nbsp; A determinação foi publicada na Portaria nº 057/2024 - Gabinete/DPG, em janeiro.&nbsp; As atividades voltam à normalidade na quinta-feira (02/05). Texto: (Dicom/DPE-GO)

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